Cape Town - África do Sul

Olá a todos!

Demorei novamente a escrever, né?

Mas agora que terminei meu mestrado vou começar a ter mais tempo para escrever aqui.

Vou contar um pouco sobre Cape Town ou Cidade do Cabo em português. Estive lá no fim de semana de 24 e 25 de setembro.

Pena que foi somente um fim de semana em Cape Town. A cidade é linda, limpa, organizada, bem estruturada!

 Recomendo a quem tiver a oportunidade de ir conhecer lá, ficar pelo menos uns 5 dias pra fazer tudo com tranquilidade.

Aqui em Moçambique é feriado dia 25 e como aqui (na África do Sul também) quando o feriado cai no domingo, não se trabalha no próximo dia útil. Assim não trabalhei no dia 26 e deu pra fazer uma viagem mais longa.

 A uns 2 meses começamos a comentar sobre a possibilidade de ir para lá e várias pessoas disseram que iriam, mas no fim fomos em 4 pessoas. Eu, Bebeto Mota, Bruninha e Fabi!

Pegamos o vôo de Tete a Joburg na sexta-feira e chegamos lá na sexta pro volta das 22:30. Pegamos o carro alugado e fomos em direção ao albergue que haviamos reservado.

O albergue é como qualquer outro tipo de albergue. Simples mas pra quem ta buscando economia é tranquilo. O albergue se chama Cape Town Backpackers.

Mas como 50% das pessoas (duas), não estavam se sentindo bem lá pois queria mais conforto, decidimos trocar de lugar no dia seguinte.

Daí no sábado após nos alojarmos no hotel que encontramos partimos para os nossos passeios.

O primeiro dia de passeio foi destinado a conhecermos o Cabo da boa esperança (Cape of good hope).

Como saimos um pouco depois das 11h para o passeio ficamos limitados no número de lugares pra se conhecer neste dia, já que o Cabo da boa esperança (juntamente com o Cape Point) é um pouco distante e leva um certo tempo para se chegar até lá.

Fomos até lá margeando, sempre que possível, o oceano Atlântico. A paisagem é encantadora durante o caminho.

Pra quem não sabe, o Cabo da boa esperança é onde se divide o oceano entre Atlântico e Índico.

 Também fomos no farol do Cape point onde podemos apreciar o lugar e é claro, tirar a foto com a famosa placa que mostra a distância deste ponto até algumas das principais cidades do mundo, sendo o Rio de Janeiro uma delas.

Indescritivel o lugar! Muita ventania também. Ainda bem que o tempo estava limpo e era possivel se ver tudo claramente.

Na volta para a cidade, voltamos margeando o oceano Índico com um outro visual diferente do que encontramos na ida.

Durante a volta, paramos em um lugar que não me recordo o nome, para ver pinguins. Não se tem muito a fazer a não ser ver os pinguins e tirar fotos deles a um distância próxima a nossa. Muito bonitinho eles.

Uma das frases que marcou a viagem: “Eu quero um pinguim”, ou como diz o Bebeto Mota: “Eu quero um pinguuim”. Hehehehe

De lá seguimos para o Waterfront.

O Waterfront é um lugar bem legal! Fica localizado na beira mar em um habor ao meio restaurantes e shoppings. Um lugar bem gostoso pra ir almoçar, jantar, bater papo e fazer umas compras. No entanto é que voltamos lá para jantar no dia seguinte.

No dia seguinte, acordamos um pouco mais cedo e fomos dar uma volta na praia. Eu só pisei na areia e já vi que a água do mar lá é bem gelada. Não quis arriscar nem colocar os pés na água. Mas haviam algumas poucas pessoas que se arriscavam entrando no mar. Sentamos em um restaurante na beira do mar e lá ficamos por um bom tempo.

O objetivo do dia era ir até a Table Mountain e como queriamos ver o por do sol de lá, fomos pra lá pro volta das 16h30 de forma a subir no table car e passear um pouco  antes de apreciar o por do sol.

Não vou nem falar nada a respeito, a foto vai falar por mim.

O passeio foi ótimo mas ainda acho que ficaram faltando mais dois dias em Cape Town para poder aproveitar mais coisas, como por exemplo, o mergulho enjaulado para ver os tubarões brancos e fazer o roteiro do vinho já que a região de Cape Town é também conhecida por ter um dos melhore vinhos do mundo.

Se possível, ainda quero voltar a Cape Town um dia!

Moçambola

Depois de muito tempo sem escrever e cheio de coisas pra contar, aqui estou eu de volta.

O motivo de ter sumido  é o meu mestrado. Esqueci do mundo praticamente e só me preocupei em fazer as coisas do mestrado nos "tempos livre". To quase terminando ele mas tive um tempinho para escrever. Mas espero ir contando um pouco ao longo do tempo.

Bom, vou começar contando e mostrando um pouco do Moçambola. Moçambola é o capeonato nacional de futebol, ou sejá, é como se fosse um brasileirão aqui.

Tudo bem que a qualidade do futebol, os estádios, as condições e as torcidas não é a mesma. Mas o esporte predileto aqui em Moçambique é o futebol.

O Moçambola é um capeonato o modesto e os times não têm muito dinheiro e patrocinios. Na semana passada assisti o meu primeiro jogo do Moçambola ao vivo. Foi no campo do Clube Desportivo em Tete para assistir o clássico regional entre Chingale e HCB (Hidroelétrica Cahora Bassa).

O time do HCB é um time novo. Tem somente 3 anos de formação enquanto o time do Chingale foi criado em 1900. No ano passado o Chigale estava na segunda divisão do Moçambola subindo e jogando este ano na primeira divisão.

Para chegar no estádio tava bastante bagunçado e desorganizado. Poucos carros se comparado no Brasil, sendo que a maioria vai pra lá de moto ou caminhando. Eu consegui colocar o carro dentro do estádio e não paguei nada, graças a meu amigo Adriano que fez amizade com o cara do portão. O estádio tem pouca capacidade; poucos lugares para sentar. A maioria das pessoas fica em pé e se ageita nas árvores, postes, onde consegue.

A torcida aqui até tenta dar apoio ao time durante o jogo, mas eu vi eles vibrando mesmo e dando apoio realmente somente após o gol do time.

Sempre tentei comprar uma camisa do Chingale aqui mas é uma grande dificuldade de encontrar. Eles quase não fazem para vender.

O time que está em primeiro lugar no campeonato no momento é a Liga Muçulmana de Maputo e o Chingale está em quinto.

Pra quem tiver interesse em acompanhar o campeonato, pode olhar no site abaixo no qual contém a tabela de jogos e a classificação.

http://www.futebol365.pt/competicoes/default.asp?comp=Mocambique&epoca=2011

Vejam os filmes e as fotos e se divertam com o Moçambola.

Virei torcedor do Chingale  de Tete agora!

Que bonitinho!

Olá meus amigos e amigas!

A tempo estava querendo publicar esta forma de carinho entre amigos que é bem comum aqui em Tete. Mas estava com dificuldade de encontrar fotos de qualidade. Mas vejam as que tenho.

Amigos aqui muitas vezes andam de mão dadas! Muito "bonitinho" ver isso!

Isso é uma prática de afeto entre amigos homens aqui! Assim como na Argentina amigo se comprimentam com um beijo no rosto.

Isso não quer dizer que eu me aderi a essa prática. Longe disso...

Mesmo não sendo homosexuais alguns praticam este ato, digamos que interessante.

O problema é quando você está conversando com algum colega de trabalho e o mesmo segura sua mão de tal forma que você não consegue soltar da mão dele! Alguns de meus colegas brasileiros já passaram por um "perrengue" destes.

A terceira e quarta fotos foram cedidas pelo meu amigo Adriano.

Abraço e até a próxima.

Tete!

Puxa, já estava até com saudades de escrever aqui no blog.

Mas ultimamente ando com tanto trabalho que acabo com preguiça de escrever mesmo!

Bom, várias coisinhas para contar! Mas vou contar só algumas pra poder escrever mais vezes.

A primeira delas é que finalmente a ponte Samora Machel, que antes era o maior problema de frustração que passavamos aqui em Tete, agora está aberta nos dois sentidos e não precisamos mais perder muito tempo esperando e passar muita raiva com a fila pra passar a Ponte.

Tete melhorou muito agora! Longe de estar bom ainda.

A cidade continua crescendo. Muitas construções, comercio se desenvolvendo, trânsito piorando e violência aumentando!

Tudo tem seu preço quando a cidade começa a crescer e desenvolver.

Bom, como meu grande amigo Ronaldão me cedeu uma foto que ele tirou estes dias, vejam algo que é bem comuns de se ver aqui! Uma moto com 4 pessoas ( aqui eles fala Mota)! Aqui quanto mais pessoas couber nos veículos é economia! Vou começar a arrumar umas fotos de coisas comuns e cómicas que sempre vemos aqui!

Abraço e até a próxima.

Malawi - Monkey Bay

Agora vou contar um pouco sobre o  Malawi que é um país que fica aqui ao lado de Moçambique!
Fomos em uma turma grande passar o Ano Novo e aproveitamos bastante.

O Malawi é um país da África Oriental, limitado a norte e a leste pela Tanzânia, a leste, sul e oeste por Moçambique e a oeste pela Zâmbia. Capital: Lilongwe. O indioma principal é o Inglês além dos dialetos locais.

Parte da região oriental do país é banhada pelo Lago Niassa, que na língua inglesa é conhecido como Lake Malawi.

Boa parte do país está margeando o Lago Niassa que é um dos Grandes Lagos Africanos e está localizado no Vale do Rift, entre o Malawi, a Tanzânia e Moçambique. Com uma orientação norte-sul, o lago tem 560 km de comprimento, 80 km de largura máxima e uma profundidade máxima de 700 m.

O lago é terceiro mais extenso de África, o quinto mais volumoso do mundo com 8.400 m3 de água, profundidade máxima de 706 m, ocupando cerca de um quarto do país, com aproximadamente 31.000 km². Muito grande.

O Malawi é o país de número 153 na lista de IDH 2010 dos 169 paises que estão na lista. Só para se ter uma idéia, Moçambique é o país de número 165.

Em questão de pobreza, realmennte é um país bem pobre. Mas não vi nada diferente do vejo aqui em Moçambique.

A moeda de lá é o Kwacha. Na fronteira tocamos 1 dólar a 170 kwachas.

Nós fomos para uma pequena extensão do lago, em uma baia chama Monkey Bay. Saindo de Tete até o lugar que ficamos foram aproximadamente 380 km.

Durante o percurso a estrada não deixou nada a desejar. Ela é estreitinha mas porém o esfalto estava bem conservado. Somente os últimos 25 km foram de estrada de terra.


A viagem ocorreu tranquila tirando a enrolação que tivemos na fronteira. Olha uma foto da fronteira de entrada para o Malawi.

Primeiro conselho: Se for ao Malawi tire o visto antes pois eles não emitem visto na fronteira para Brasileiros. Todos os brasileiros que foram conosco haviam tirado o visto antes, exceto eu e o Tiago (Gaúcho).


Eu não tirei pois como estava no Brasil no período que tiraram e eu não poderia viajar sem passaporte. O Tiago por ter passaporte Italiano e quem tem passaporte Italiano não precisar de visto para visitar o Malawi.


Como eu não pude deixar o passaporte e queria ir, uma amiga que olhou o visto para todos, me disse que se eu pagasse 50 dólares iriam me fazer uma permissão para ficar 3 dias, o que me era suficiente.
Acontece que eu paguei pela permissãoe ela não chegou a tempo para mim.

Daí essa amiga me disse que ligou na embaixada ou consulado e eles disseram que eu poderia pegar essa permissão na fronteira (mas não se pode).

Isso me rendeu a maior dor de cabeça. Mas depois de muita insistencia e discussão, eu paguei 70 dólares para o pessoal da fronteira ( taxa do visto de única entrada ), eles me deram uma carta dizendo que eu deveria comparecer em até 3 dias em um lugar que não me lembro onde para tirar o visto. Mas combinaram que eu não precisava ir a este lugar, porém na volta eu deveria voltar pela mesma fronteira e ligar para o rapaz que me permitiu isso para ele me passar de volta na fronteira.

Foi o que fizemos eu e o Thiago que entrou da mesma forma que eu. Acho que ficamos meio que ilegal estes dias lá. Mas na volta o rapaz nos recebeu e nos passou sem qualquer problema. Só na ida que deu dor de cabeça mesmo.

A vila que ficamos em Monkey Bay era bem simples. Muitas casas simples, rua de terra e sem iluminação alguma, o que me rendeu uma bela de uma ferida no dedão do pé esquerdo por aparecer uma pedra no meio do meu caminho, logo no dia em que cheguei.


Neste momento estavamos indo para um pub que tem na vila. Pub bem legal. Quando falaram que tinha um pub eu não imaginava que o lugar fosse legal. Isso não quer dizer que as pessoas que estavam lá eram bonitas. Tirando nós é claro.

A pousada que ficamos era bem aconchegante! Os quartos eram bem simples mas a pousada era bem estruturada e na beira do lago mesmo.

O lago é muito bonito.

A população que vive nas bordas em geral é pobre e acaba utilizando a água do lago para tomar banho, lavar roupa, louças, entre outros.

Eu fiz dois passeios de barco. O primeiro foi menor e estavamos em menos pessoas. Fomos até uma ilha onde mergulhamos com Snorkel. A região que mergulhamos as águas são cristalinas e haviam muitos peixes. Só isso valeu toda a raiva que passei na fronteira. Muito bacana.

No segundo passeio já estavamos em muitas pessoas e acabou que não mergulhamos nas mesmas regiões. Mas foi legal do mesmo jeito. Neste dia, o pessoal do barco preparou um almoço na ilha mesmo (na brasa, coisa bem simples), onde antes de comer lavamos os pratos e talheres no lago.

Nos dois dias de passeio, teve um momento que eles param o barco perto da ilha em região onde tem aguia. Dai eles assoviam para chamar a atenção da aguia, mostram um peixe na mão dele e depois joga o peixe na água. Daí a aguia voa e pega o peixe. Muito legal também.

Na virada do ano fomos para uma festinha em uma pousada. Tava até cheio, mas um povo muito estranho. No fim foi que eu o Bruno (que divide casa comigo) começamos a beber uns shoots ( bebida em dose e em copinhos pequenos) e acabamos com umas 3 garrafas lá! Fui embora arrumado.

Achei legal que um momento colocaram música eletrônica e um cara tocando bateria acompanhando a música. Mas a bateria do cara foi montada em uma bicicleta. Veja a foto.

Achei legal visita ao Malawi. Vale a pena conhecer o lago para quem tiver oportunidade. Porém é uma vez lá só pra conhecer e acho que não devo voltar lá novamente.

Curtam um pouco mais algumas fotos.